domingo, 25 de maio de 2008

SIMULADO - 23/05/08

1) (FESP) Ser livre
Um povo livre vive num país livre
na cidade livre, na rua livre, na casa livre.
Colônia e escravidão
caminham na mesma direção
Quem declara independência
e não declara abolição
vai ver é livre nada
apenas mudou de patrão.
A liberdade da Nação é a soma das liberdades
de cada cidadão
(Milton Nascimento e Fernando Brant)

Os versos acima colocam em discussão algumas questões básicas de nossa História. Refletindo sobre elas podemos afirmar que:

1. a Carta Outorgada de 1824, regulamentando a vida institucional do Brasil independente, marginalizava a maioria da população brasileira dos benefícios da Independência.
2. o fracasso das revoltas populares como a Revolução dos Padres ou a Confederação do Equador, com propostas mais radicais de avanço social, indica a incapacidade das massas para construir sua liberdade.
3. o Brasil se constituiu, de fato, como nação a partir da independência, quando todos os brasileiros passaram a ser tratados como iguais.
4. a Independência do Brasil representou, os anseios de uma parcela de sua população. A Inglaterra também possuía interesses econômicos na emancipação do Brasil.
5. a independência, em 1822, não significou o fim da colonização que, sob formas sutis de dominação, continua presente ainda nos nossos dias, na forma de agir de brasileiros sobre outros brasileiros.

Assinale a opção correta:

a) 1, 3, 5
b) 2, 4, 5
c) 2, 3, 4
d) 1, 2, 3
e) 1, 4, 5

2) (UNICAP - adaptada) No Brasil, já tivemos diferentes estruturas partidárias, a contar dos partidos surgidos no Segundo Império. Assinale a alternativa incorreta.

a) no final da regência, formam-se os partidos Conservador e Liberal;
b) Os liberais radicais, ou exaltados, defendiam radicalmente a Monarquia;
c) os liberais moderados eram favoráveis ao escravismo e aos latifúndios;
d) os restauradores desejavam a permanência de D. Pedro I no poder, para restaurar a ordem do país;
e) os liberais radicais defendiam o estabelecimentos de uma República Federativa.

3) (FUVEST) A Sabinada, que agitou a Bahia entre novembro de 1837 e março de 1838,

a) tinha objetivos separatistas, no que diferia frontalmente das outras rebeliões do período.
b) foi uma rebelião contra o poder instituído no Rio de Janeiro, que contou com a participação da classe média urbana.
c) assemelhou-se à Guerra dos Farrapos, tanto pela postura anti-escravista, quanto pela violência e duração da luta.
d) aproximou-se, em suas proposições políticas, das demais rebeliões pela defesa do regime monárquico.
e) pode ser vista como uma continuidade da Rebelião dos Alfaiates, pois os dois movimentos tinham os mesmos objetivos.

4) (CESGRANRIO) O período regencial (1831-1840) foi marcado, na história do Império brasileiro, pela instabilidade política, como se observa no(a):

a) reforço da política centralizadora que permitiu o fim das rebeliões provinciais.
b) envolvimento do Império em confronto com os países platinos.
c) caráter restaurador de diversas revoluções como a Farroupilha.
d) vitória do movimento regressista, que desejava a revisão do Ato Adicional.
e) oposição dos setores liberais às reformas implantadas pelo Ato Adicional.

5) (UFRRJ) Sobre as revoltas que assolaram a sociedade brasileira no período regencial, entre 1831 e 1840, pode-se dizer:

I. Expressavam a insatisfação de setores de elites regionais com o poder central no Rio de Janeiro.
II. A Cabanagem no Pará e a Balaiada no Maranhão desafiaram as bases da sociedade brasileira de então: a grande propriedade e a escravidão.
III. Revelavam somente o descontentamento dos setores mais desfavorecidos como o dos pequenos proprietários, camponeses, índios e escravos.

Admite-se como correto:

a) apenas a afirmativa I.
b) apenas a afirmativa III.
c) as afirmativas I e II.
d) as afirmativas II e III.
e) as afirmativas I, II e III.

6) (PUC-RS) "Na sociedade feudal, o vínculo humano característico foi o elo entre subordinado e o chefe mais próximo. De escalão em escalão, os nós assim formados uniam, tal como se se tratasse de cadeias infinitamente ramificadas, os menores aos maiores." (BLOCH, Marc. A sociedade feudal.)

O texto acima refere-se à

a) hierarquia entre os Estados Nacionais.
b) relação existente na comunidade dos burgueses e dos proletários.
c) organização política das cidades medievais.
d) relação de suserania e vassalagem.
e) hierarquia eclesiástica da Igreja Ortodoxa cristã.

7) (UFES) Ao feudalismo europeu, na Idade média, correspondeu uma forma de organização com a qual identificamos, exceto:

a) Descentralização do poder.
b) A propriedade da terra como base econômica dos senhores feudais.
c) A condenação do feudalismo pela Igreja.
d) A vida social caracterizada por laços de dependência.
e) As doações de terras podendo estabelecer as relações de vassalagem: o senhor doador era o suserano e o senhor que recebia era o vassalo.

8) (FESP 1999) A religião islâmica continua tendo uma forte penetração no mundo árabe. Ela consegue mobilizar multidões, como conseguiu nos tempos da Idade Média. Seus preceitos são radicalmente diferentes dos definidos pelo cristianismo. Não há como estabelecer relações entre essas duas religiões.

A análise feita acima é:

a) Historicamente correta.
b) Totalmente incorreta.
c) Parcialmente incorreta, pois existem semelhanças entre o cristianismo e o islamismo.
d) Correta apenas no que se refere à capacidade de mobilização do islamismo.
e) Correta, pois o islamismo é politeísta, não podendo ser comparado com o cristianismo

9) (Fuvest) Do Grande Cisma sofrido pelo cristianismo no século XI, resultou:

a) o estabelecimento dos tribunais da Inquisição pela Igreja católica.
b) a Reforma protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja católica na Europa Ocidental.
c) a heresia dos albigenses, condenada pelo papa Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em católica romana e ortodoxa grega.
e) a Querela das Investiduras, que proibia a investidura de clérigos por leigos.

10) A respeito do Império Bizantino analise as afirmativas abaixo.

1 – Sua capital, Constantinopla, corresponde à antiga colônia grega de Bizâncio.
2 – O governo de Justiniano corresponde ao apogeu do Império e foi marcado por grande prosperidade e ininterrupta paz social.
3 – Após a quedo do Império Romano do Ocidente, os bizantinos vivenciaram um processo de ruralização e declínio do comércio..
4 – A queda de Constantinopla é o marco inicial da Idade Média.
5 – Durante as cruzadas, Constantinopla foi dominada e passou a ser controlada por setores da burguesia de algumas cidades italiana.

Estão corretas as afirmativas:

a) 1 e 5
b) 1 e 3
c) 3 e 4
d) 1 e 2
e) 2 e 5

Império Árabe - Continuação

Expansão Árabe:

Fatores internos - Promessa de salvação para quem morresse na Jihad (Guerra santa contra infiéis), A população crescia e necessitava de mais espaço e tinha grande capacidade de integração.

Fatores externos - Guerras entre os impérios Persa e Bizantino (Favorecendo o domínio dos árabes pelo enfraquecimento das regiões.)

Os árabes conquistam o Norte da África e a Península Ibérica. Tentam invadir além da Península Ibérica mas são barrados pelos Francos.

Dinastias depois de Maomé (Sogro de Maomé – Califas – Omiadas – Abássidas - ...)

Omiadas – Período de conquistas
Abássidas – Decadência (Califados independentes -> Fragmentação política agravada com a divisão religiosa em sunitas e xiitas).

Sunitas:
- Acreditavam no Alcorão e na Sunas (escrituras de pessoas que conviveram com Maomé).
- Acreditavam que qualquer fiel poderia comandar o Império.

Xiitas:
- Só acreditavam no Alcorão
- Apenas familiares de Maomé poderiam ser líder árabe.

Decadência: Fragmentação política, desentendimento religioso, oposição dos cristãos.

(Terça-feira tem o teste, em? História Geral e História do Brasil.)

Revoltas Regênciais - Continuação

Cabanagem (1835-1840) - Pará

Quando declarada a independência, a província do Grão-Pará ainda continuava ligada com Portugal e o governo de D. Pedro I foi instituído à força. A economia local estava estagnada e os soldados insatisfeitos com o soldo, o poder central e as autoridades. (Única rebelião em que as camadas mais pobres ocuparam o poder, tendo como participantes fazendeiros, comerciantes, militares e a população mais pobre da região.)

Motivos:
• A péssima condição de vida das camadas mais baixas da população;
• A insatisfação das elites (Irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil);
• Insatisfação do povo com o novo presidente da província (Bernardo Lobo de Souza);
• A relação conflituosa entre os comerciantes e fazendeiros;
• A oposição ao recrutamento forçado.

Líderes: Antônio e Francisco Vinagre (lavradores), Felix Antonio Clemente Amlcher (fazendeiro), Eduardo Angelim (seringueiro), Vicente Ferreira Lavor (jornalista), Cônego Batista Campos.

Presidentes da província:
Bernardo Lobo de Souza - Nomeado pelo GOVERNO CENTRAL, foi assassinado dando início a ação dos rebeldes.
¹ Félix Clemente Malcher - Os cabanos o colocaram no poder, mas foi contra os próprios rebeldes, sendo assim deposto e também assassinado.
² Francisco Pedro Vinagre – Nomeado pelos cabanos, foi acusado de traição (Ajudando tropas legalistas e prometido entregar a presidência da Província a quem fosse indicado pelo Governo Regencial). Com ajuda de Francisco Vinagre as FORÇAS REGÊNCIAIS RETOMARAM BELÉM.
Manuel Jorge Rodrigues – Nomeado pelo GOVERNO CENTRAL, pela traição de Francisco Vinagre.
³ Eduardo Angelim – Depois da derrota na capital os cabanos foram para o interior e conseguiram a adesão de uma camada mais humilde da população. Retomaram Belém após nove dias de luta e Eduardo Angelim foi escolhido para o terceiro governo cabano. (Durou apenas dez meses)

Repreensão:
Abril de 1836 – O até então regente Feijó mandou uma tropa comandada pelo brigadeiro Francisco José Soares de Andréia, que conquistou a capital.

Os cabanos voltaram para o interior, e continuaram sob o governo de Eduardo Angelim por mais três anos (APENAS NO INTERIOR, A CAPITAL ESTAVA SOB O GOVERNO DO GOVERNADOR ELEITO PELO GOVERNO CENTRAL.)

1840 – A situação da Província foi controlada pelas tropas do governo central com violência e brutalidade.

Cerca de 30 mil pessoas morreram em incidentes criminosos promovidos por mercenários e pelas tropas governamentais.

Sabinada (1837-1838) – Salvador

Movimento da classe média urbana. Com forte sentimento antilusitano, os revoltosos acalmaram-se com a abdicação de D. Pedro I, mas logo novas manifestações ocorreram.

Motivos:
• Baixa produtividade agrícola (gerando saques nos armazéns);
• Forte seca;
• Aumento dos gêneros alimentícios;
• Insatisfação com o governo central devido a transferência de renda para o sudeste (Supremacia do Sudeste, dinheiro pago em Salvador era gasto com o Sudeste. Essa questão está como motivo também de outras revoltas regenciais);
• Forte sentimento antilusitano;
• Defesa do federalismo.

Além da classe média urbana (profissionais liberais, funcionários públicos, pequenos comerciantes e artesões), também participaram tropas militares.

Líderes: Francisco Sabino*, João Carneiro da Silva Rego.

Os revolucionários queriam um governo independente do Brasil SÓ DURANTE A REGÊNCIA, pois não confiavam em um governo regencial. Agiam apenas em benefício próprio, assim como o governo. Em Salvador ficaram os rebeldes e quem não concordava com o movimento ia para Cachoeira. Os rebeldes proclamaram a “República Baiana” e só seria independente do governo central até a maioridade de D. Pedro II. A repressão era organizada em Cachoeira, onde ficava o governo legal.

Repreensão:
Isolados em Salvador e cercados de forças vinda de Pernambuco e do Rio de Janeiro, os rebeldes se renderam depois de fracassarem ao tentar apoio no interior baiano. A repressão foi de extrema violência, deixando mais de mil mortos e três mil feridos. A cidade de Salvador foi parcialmente incendiada e muitos rebeldes jogados no fogo. Os que escaparam foram julgados pelos grandes senhores rurais, os JÚRIS DE SANGUE. Alguns líderes foram condenados à morte, mas ninguém foi executado.

Balaiada (1838 – 1841) – Maranhão e Piauí

Liberas -> Bem-te-vis
Conservadores -> Cabanos


Motivos:
• Queda da exportação de algodão;
• Aumento dos impostos e dos alimentos;
• Recrutamento forçado (Maneira de prejudicar o opositor, recrutando seus vaqueiros e peões).

Os conservadores estavam no poder com Araújo Lima, depois do governo liberal de Feijó. Quando encontravam-se no poder, o partido fazia de tudo para diminuir o poder do opositor, então os conservadores estariam de certa forma se vingando do período em que os liberais tinham governado. Essa vingança afetava a população mais humilde (Vaqueiros, artesões, quilombas...) Os revoltosos dominam o quartel e a cadeia e libertam os presos, o movimento espalha-se pelo sertão e em 1839 TOMAM A CIDADE DE CAXIAS. Os bem-te-vis apoiavam “ocultamente” o movimento enquanto a proporção era pequena, quando se viram a possibilidade de um progresso dos revolucionários, com o domínio de Caxias, juntam-se com os cabanos para reprimir a revolta.

Repreensão:
Em 1840 o Coronel Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) foi nomeado governador da Província e no ano seguinte conseguiu pacificar a província.

Revolução Farroupilha (1835-1845) - Rio Grande do Sul

Antecedente:
Origem do Rio Grande do Sul –
Bandeirantes passaram a invadir as missões (catequese indígena) para pegar os índios e escravizá-los. Depois os bandeirantes passaram a ir ao Rio Grande do Sul para caçar bois (rebanhos selvagens) ao invés de índios. -> Preação do gado.
Pecuária - Intensiva – Estâncias
Depois daí começa a Charqueada, maneira que descobriram para conservar a carne.

Motivos:
• Desejo de maior autonomia para a Província;
• Influência das idéias republicanas do Uruguai, Argentina e Paraguai;
• Insatisfação alfandegária
- Imposto elevado do sal -> matéria-prima da charque
- Imposto baixo da charque platina(charque estrangeira)
Queriam baixar os impostos do sal e aumentar o da charque platina.
• Mesmo depois da elite rica e poderosa, o Rio Grande do Sul continuava esquecido pelo governo brasileiro.

A revolução contou com a participação de estancieiros e peões (massa popular sempre controlada pela elite.)

Líderes: Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi, Davi Canabarro e Antonio de Souza Neto.

A charque era o alimento dos escravos, as regiões que mais tinham escravos e consequentemente que mais consumiam a charque era a Sudeste e Nordeste, justamente onde localizava-se o governo que tinha poder de baixar e aumentar impostos. Se o governo aumentasse os impostos da charque platina teriam que comprar charque mais cara, e abaixando os impostos do sal arrecadariam menos impostos. Precisariam assim de mais dinheiro para a alimentação dos escravos e a produção de açúcar e café ficaria consequentemente mais cara. Só nos dias de hoje com uma visão distante do problema, surgiu a possibilidade de que o preço mais alto da charque brasileira era por conta da mão-de-obra escrava (os escravos na época custavam uma fortuna) não estimulada, produzindo menos, enquanto a charque platina era com mão-de-obra livre, produzindo bem mais.

Os rebeldes tomaram Porto Alegre e proclamaram a República do Piratini. Separando-se do Brasil não tinham para quem vender a charque, sufocando a principal atividade econômica, mas ainda agüentaram dez anos isolados. Em 1839 proclamaram a República Caratinense, espalhando a rebelião.

Repreensão:

Com a nomeação de Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) em 1842, iniciou-se a pacificação da Província. Os rebeldes foram isolados e a comunicação o abastecimento cortados. Em 1845 os rebeldes aceitaram a PROPOSTA DE PAZ DE CAXIAS: ampla anistia, libertação dos escravos rebeldes, os militares rebeldes foram incorporados no exército imperial, devolução das propriedades tomadas durante o conflito e ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE COBRANÇA DE IMPOSTOS. (A revolta não foi abafada com violência, por fim, acabaram conseguindo o que queriam. Duque de Caxias não foi repreensivo como na Balaiada, pois tratava-se de elite.)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Resumo - Regência

REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA (ABRIL/JUNHO 1831)

• Readmissão do “Ministério dos Brasileiros”
• Anistia dos presos políticos.
• Suspensão do poder moderador
• Limites dos poderes dos regentes
- o poder maior seria representado pelo legislativo.

REGÊNCIA TRINA PERMANENTE (1831-1835)
• Eleita para um mandato de 4 anos
• Composta por representante militar, representante da aristocracia rural do “norte” e do “sul” - todos do partido Liberal Moderado.
• O ministério da justiça foi ocupado pelo Padre Diogo Feijó.
• Levante militar no Rio de Janeiro (crise de julho). Desejava:
Reforma da constituiçãoo
Deportação de alguns portugueses
Suspensão da emigração portuguesa
Destituição do ministro Feijó.
• 1831 - Criação da Guarda Nacional - coronelismo
• 04/1832 - tentativa de golpe dos restauradores
• 07/1832 - tentativa de golpe de Feijó
• 11/1832 - elaboração do Código do Processo Criminal - Características:
Reforçava o poder local (tendência descentralizadora e liberal)
Os Juízes de Paz passaram a ser eleitos pela população local.
Além das funções judiciárias e administrativas, os juízes de paz passaram a controlar a força policial.
Na prática, os juízes de Paz eram controlados pela elite local.
• Ato Adicional de 1834 – Reforma da constituição de 1824 - CARACTERÍSTICAS:
Tentativa de conciliar os interesses dos diversos grupos políticos
Extinção do Conselho de Estado – dominado pelos restauradoreso Criação das Assembléias Legislativas Provinciais, (poder de decisão) em substituição aos antigos Conselhos de Província (consultivo)
Transformou o Rio de Janeiro em município neutro o Substituição da Regência Trina pela Regência Una.
O Regente seria eleito pelo voto dos eleitores de província para um mandato de 4 anos.
Semelhança da Regência Una com o governo republicano;

REGÊNCIA UNA DE FEIJÓ (1835-1837)
• Eleito com uma pequena margem de vantagem;
• Forte oposição do legislativo;
• Fez pesadas críticas à Igreja;
• Incapaz de controlar as revoltas;
• Disputas dentro do partido Liberal moderado;
• Renúncia de Feijó.

PARTIDOS POLÍTICOS NA REGÊNCIA DE FEIJÓ
Partido Restaurador + Parte do Partido Moderado = Partido regressista
- Consideravam o Ato Adicional o “Código da anarquia”.
- Defendiam a Lei de interpretação do Ato Adicional.
- Acreditavam que a centralização do poder era a única forma de conter as rebeliões do período;
Partido Radical + Parte do Partido Moderado = Partido Progressista
- Defendiam a manutenção da autonomia provincial e do Ato Adicional;
- Apoiaram o Golpe da Maioridade.

REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA (1838-1840)
• Conservador
• “Regresso à ordem constitucional”
• Harmonia entre Executivo e Legislativo
• Violenta repressão às rebeliões do período
• Nomeação do “Ministério das Capacidades” (conservador)
• Fundação do Partido Liberal e do Partido Conservador
• Elaboração da Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) – que limitava os poderes das Assembléias Legislativas Provinciais. Para evitar o “regresso conservador”, o Partido Liberal (antigo progressista) fundou, com o apóio do grupo palaciano, o Clube da Maioridade.

O “golpe da maioridade” representou o fim do período regencial e o início do II Reinado.

Esse fim de semana atualizaremos o blog com o assunto visto durante semana.

domingo, 18 de maio de 2008

Aula do dia 15/05

Na aula do dia 15/05, a professora Viviane Galvão iniciou o assunto de Revoltas Regenciais (ficha):

1- Cabanada ou Guerra dos Cabanos:
Localização:
Pernambuco e Alagoas (antes, parte do território pernambucano)
Líderes: Domingos Lourenço Torres Galindo e Vicente de Carvalho
Data: 1832 a 1835
Manifestação por parte dos restauradores contra o governo regencial (republicano, anti-religioso e inimigo da propriedade), o predomínio do Sudeste e antilusitanismo dos exaltados. Se concentrou na zona da mata e no agreste.
Participaram sertanejos, trabalhadores rurais e escravos. Nas cidades, o movimento foi liderado pelos comerciantes portugueses.
Os grupos urbanos buscaram apoio entre as populações rurais, pelo fato da bandeira restauradora ter enfraquecido o movimento na área urbana. Em 1834, com a morte de D. Pedro I, os rebeldes aceitaram a anistia oferecida pelo governo provincial através de D. João da Purificação Marques Perdigão.
Obs: * Primeiro movimento ocorrido em Pernambuco em defesa da monarquia.
* Não confundir com a Cabanagem, que ocorreu no Pará.

2- Revolta dos Malês ou dos Muçulmanos:
Localização: Bahia
Líderes: Manuel Calafate, Aprígio, Pai Inácio, Pacífico Licurgo (Licutan), Ahuna (Aluna)
Data: 1835
Cerca de metade da população de Salvador era composta por negros escravos ou libertos, de diferentes culturas e procedências africanas, dentre as quais a islâmica, como hauçás e os nagôs, chamados de Malês. Protestaram contra a escravidão, imposição católica e desejavam uma monarquia que mantivesse a escravidão dos não-muçulmanos.
Participaram os negros muçulmanos da Bahia, sendo a maioria deles “negros de ganho”, tendo facilidade em circularem pela cidade e possuíam um relativo grau de organização chegando a formar sociedades secretas islâmicas.
Redigiram planos em árabes e conseguiram atacar o quartel que controlava a cidade, mas foram massacrados pelas tropas da Guarda Nacional, pela política e por civis armados que temia a possibilidade de sucesso da rebelião. As punições variaram entre pena de morte, trabalhos forçados, degredos e açoites.
Obs: * Alguns historiadores consideram Pacífico Licurgo e Licutan como duas pessoas diferentes.


Como, provavelmente, o exercício valendo pontuação será feito essa semana, fizemos um resumo do capítulo de Regência:

* O príncipe herdeiro tinha apenas cinco anos, quando D. Pedro I abdicou o trono, assim, no próprio dia da abdicação do imperador, 7 de abril de 1831, a Assembléia Geral elegeu em regime de urgência, uma regência provisória.
* Os governos regenciais se classificam em quatro: Regência Trina Provisória, Trina Permanente, Una de Feijó e Una de Araújo Lima.
* O ideal conservador e centralista se fortaleceu com a eclosão de revoltas e a permanência do clima de agitação em todo o país.
* Ocorreu um reagrupamento político que deu origem a três correntes: moderados ou chimangos – favoráveis às reformas, tendo em vista o federalismo e o fim do poder vitalício; restauradores ou caramurus – eram partidários do retorno de D. Pedro I ao trono; exaltados ou jurujubas – defendiam o federalismo, o fim do poder vitalício e a democratização da sociedade.
* O grupo dos exaltados aliou-se aos liberais moderados, fundando a Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional. Apesar da iniciativa ter partido dos exaltados, ela ficou sendo controlada pelos moderados.
* A crise de julho foi quando ocorreu a sublevação do 26º batalhão de infantaria no Rio de Janeiro, apoiado pelo Corpo de Polícia. Os revoltosos queriam a reforma democrática da Constituição, a suspensão da emigração portuguesa por dez anos e a exoneração do ministro da Justiça.
* O governo dos moderados equipou-se com a Guarda Nacional, que era uma força repressiva fiel e eficiente (manutenção da ordem pública). Os membros dessa Guarda nas grandes cidades eram recrutados entre aqueles que possuíam renda igual ou superior a 200 mil-réis. Nas cidades menores, a renda era de 100 mil-réis. A Guarda foi testada com sucesso em 1831 e 1832, no Rio de Janeiro e em Pernambuco, contra rebeliões populares.
* Feijó articulou um golpe para tirar José Bonifácio da tutoria do príncipe herdeiro, porém o golpe não aconteceu, devido à falta de convicção dos deputados moderados que foram traídos por Honório Hermeto Carneiro Leão. Isso levou à demissão de Feijó.
* Mesmo com o fracasso do golpe dos moderados, o conjunto de reformas defendidas por eles conhecido como Ato Adicional foi aprovado. Nele estavam determinados:
- Através de um acordo com os restauradores foi aprovada a lei de 12 de outubro de 1832, que deu aos deputados a serem eleitos, em 1833, poderes constituintes para reformar a Carta de 1824.
- Com a aprovação do Código de Processo Criminal, o poder concentrou-se nas mãos dos juízes de paz, eleitos pela população local. Contudo, foram facilmente controlados ou neutralizados pelos grandes proprietários locais, que não recebiam punição pelos seus crimes.
- Os Conselhos de Províncias, cederam lugar às Assembléias Legislativas.
- O Conselho de Estado foi abolido.
- A Regência Trina foi transformada em Una e eleita pelo voto direto.
- A cidade do Rio de Janeiro tornou-se um município neutro.
- A vitaliciedade do Senado foim preservada, o que significou uma concessão aos restauradores.
* O Ato Adicional foi criado para ser um instrumento conciliador, procurando – sem êxito – equilibrar as três principais forças políticas.
* O movimento restaurador teve seu fim com a morte de D. Pedro I, e após a regência decretar a destituição de José Bonifácio da tutoria, juntamente com sua prisão domiciliar.
* Após a morte de D. Pedro I, o centralismo começou a ser visto com simpatia por alguns moderados, devido à consciência do perigo que representava seu enfraquecimento para a época de crise que se encontravam.
* A vitória de Feijó nas eleições contra Holanda Cavalcanti, um rico senhor de engenho de Pernambuco, representou a vitória dos progressistas.
* Feijó (moderado) acabou enfraquecido politicamente pelo fato de não ter percebido os regressistas como um agrupamento muito poderoso, que expressava o ponto de vista da elite dominante do país, por cometer a imprudência de entrar em conflito com a Igreja e ainda não contava com o apoio do Legislativo.
* Araújo Lima inverteu a tendência progressista representada por Feijó, implantando a regressista.
* A harmonia entre Legislativo e Executivo, ambos regressistas, favoreceu a coesão da aristocracia rural, que então pôde enfrentar com firmeza as várias rebeliões que incendiavam o país.
* Fundaram o Clube da Maioridade, dizendo que o príncipe podia se tornar imperador aos quinze anos. Isso pôs fim ao período regencial e deu início ao Segundo Reinado.

sábado, 10 de maio de 2008

Aula do dia 08/05

Império Árabe

· Localização _ Na Península Arábica
· Antes dividida em mais de 300 tribos, diferenciadas em _
_ Deserto, os beduínosAtividade _ Pastorio
São nômades em maioria
Alguns fazem saques
_ Litoral/oásis, as urbanas
Principais cidades _ Meca e Iatreb
Atividades _ Agricultura e comércio
· Antes de Maomé, o Estado tinha política descentralizada, só com unidade cultural.
· Religião _ Politeísta
· Meca, importante para a religião e para o comércio.
_ Principal templo: Caaba
· Maomé nasce em Meca, no grupo dos coraixitas, mas numa família pobre (ashenita) _
_Tem contato com as religiões judaísmo e cristianismo em caravanas.
_O anjo Gabriel faz revelações a Maomé, dizendo que o único Deus é Alá e que é seu mensageiro.
_Em 622 (data do ano um para os islâmicos), Maomé foge para Iatreb (a Hégira).
_O profeta converte toda a cidade de Iatreb, que muda o nome para Medina (Cidade do profeta).
· Pedra Negra _ presente de Alá para os descendentes de Abraão. Diz-se que ela antes era branca, mas que absorveu os pecados e mudou de cor.
· Islamismo _ Alá como deus, Maomé como profeta, e também líder religioso, político e militar.
1. Doutrina_
_Rezar cinco vezes ao dia
_ Visitar Meca uma vez na vida
_Dar esmolas
_No mês do Ramadã, jejuar.
_Nunca ingerir bebida alcoólica, e não comer carne de porco
_Obrigação de expandir o islamismo
_Acreditam na imortalidade da alma
· Cultura islâmica _ recebe várias influências, porque era tolerante com os seus conquistados.


Para a próxima semana, provavelmente será começado as Revoltas Regenciais e talvez tenha teste surpresa durante a semana (o assunto é só Brasil).

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Aula do dia 06/05

Bizantinos

· 1. Império Romano do Ocidente _ Roma como capital. _ Período Feudal.
2. Império Romano do Oriente _ Constantinopla como capital, atual Istambul, capital da Turquia na Ásia Menor.
· Localização do Império Bizantino _ Entre os mares Negros e Egeu.
· Comércio desenvolvido
· Agricultura com latifúndio, escravos e colonos livres (caracterizada por ter menos revoltas)
· Imperador forte, com poder político, militar e religioso (para ter essa força, o Imperador usou de uma enorme estrutura burocrática)
· Influências latina, oriental e grega
· Principal imperador _ Justiniano (a partir dele, o Império vem declinando levemente)
1. Seus feitos
_ Expansão territorial
_ Construção de Santa Sofia (obra grandiosa)
_ Corpus Juris Civilis - leis romanas organizadas
OBS:
· Algumas nações utilizam parte dessas leis.
· Privilegia os mais poderosos.

· Corpus Juris Civilis _ Subdividida em quatro partes
_ Código - leis.
_ Digesto - Comentários dos juristas.
_ Institutas - princípios do Direito.
_ Novelas - novas leis.
· As revoltas do Império ocorreram devidas
_ Poder centralizado e autoritário.
_ Marginalização dos mais pobres.
_ Altos impostos cobrados.
_ Gastos com militares
_ Revolta de Nike, onde numa corrida de bigas, revoltosos se juntam e reclamam da situação. Vão até o palácio e lá são reprimidos.
_ Religião com diferentes influências (sendo de uma religião espiritual, não material como é no Ocidente).
· Dogma _ Afirmativas que não se discutem.
· Heresia _ Pensamento contrário ao da Igreja.
1. Tipos de heresia
_ Monofisismo - A crença que Cristo só tinha uma natureza, a divina.
_ Iconoclastia - Condenava imagens na religião, e também as destruía.
· Cesaropapismo _ O poder que o Imperador tinha na Igreja (característica do Império Bizantino).
· Cisma do Oriente _ divisão da Igreja em Igreja Apostólica Romana e Igreja Ortodoxo-Grega
1. Crise do Império com a perda de territórios (Península Ibérica e norte africano), pressão de árabes e bárbaros e o aparecimento da IV Cruzada.
· Cruzadas
_ Objetivo inicial - Libertar Jerusalém dos muçulmanos.
_ Depois, junto com os italianos em Constantinopla, usaram para conseguir entreposto comercial.
· No século XV, Constantinopla foi invadida por turcos otomanos, que derrubaram o Império Bizantino e marcando o fim da Idade Média.






domingo, 4 de maio de 2008

2º Unidade

22/04 - Corrigimos em sala a prova de unidade, que está na postagem anterior a esta.
23/04 à 25/04 - Não tivemos aula nesse período, devido à semana de jogos internos.
29/04 - Demos início à 2º unidade.

História do Brasil:
- Além de copiarmos, a professora nos explicou sobre a tabela feita pela mesma, referente à transformação dos partidos no período regencial, que segue esquematizada:

1º Reinado : Partido Português
Regência Trina: Partido Restaurador* (Caramuru)
- Extinto em 1834, com a morte de D. Pedro I.
Objetivos: Monarquia forte e centralizada;
Volta de D. Pedro I.
Composição: Comerciantes portugueses, oficiais de alta patente, senadores, grupo palaciano.
Líderes: Irmãos Andrada
Apoio: Jornal: Caramuru.
Associação: Sociedade Conservadora da Constituição do Brasil e Sociedade Militar.


1º Reinado: Partido Brasileiro Conservador
Partido Brasileiro Liberal
Regência Trina: Partido Liberal Moderado(Chimangos)
Objetivos: Manutenção da unidade territorial;
Monarquia Constitucional.
Muitos defendiam uma maior autonomia para as Províncias.
Composição: Aristocracia rural, bacharéis, alta burocracia.
Líderes: Feijó, Evaristo da Veiga e Bernardo de Vasconcelos.
Apoio: Jornal: Aurora Fluminense
Associação: Sociedade Defensora da Liberdade e da Independência Nacional (possuía grande poder e era composta pelos 3 grupos).


1º Reinado: Partido Liberal Radical
Regência Trina: Partido Liberal Exaltado(Farroupilha ou Jurujuba)
Objetivos: Fim do voto censitário, do Conselho de Estado, do Senado vitalício e do Poder Moderador;
Defendiam a democratização da sociedade e a proclamação da República.
Composição: Militares, camadas urbanas e alguns proprietários rurais.
Líderes: Cipriano Barata, Borges da Fonseca e o Major Miguel Farias.
Apoio: Jornal: O Repúblico, A Malagueta e Sentinela da Liberdade.
Associação: Sociedade Federalista.


- A professora, Viviane, terminou de nos explicar sobre o capítulo 25, relatando as regências existentes, o que cada uma abordava e os acontecimentos que ocorreram. Sendo cobrados à nós, o nosso próprio resumo sobre o capítulo explicado e o aviso "prévio" de que haverá prova surpresa.
- Viviane também nos entregou uma ficha falando sobre as rebeliões regenciais, que possivelmente serão explicadas na próxima aula.

P.U. - 1º Unidade

1) (UFPE) O processo de independência do Brasil envolveu interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área política. Qual das alternativas apresenta esses conflitos?

a) Os interesses econômicos dos comerciantes portugueses se chocaram com o "liberalismo econômico" praticado pelos brasileiros, subordinados à hegemonia da Inglaterra.
b) A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão.
c) As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista.
d) A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o "partido português" e o "partido brasileiro" , levando as Províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a independência.
e) Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela independência, não deixando que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário.

2) (Fuvest 91) Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico:

a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros.
b) porque o sistema republicano manteria no poder os comerciantes portugueses.
c) por ser a maneira de evitar a participação popular e garantir a continuidade do sistema econômico e dos privilégios da elite.
d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.
e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes.

3) (SANTA CASA-SP) A introdução do Poder Moderador, inspirado em filósofos políticos franceses, na Constituição de 1824, que regeu o destino do Império, significou, na verdade, uma.

a) Diminuição do poder central, que, assim, dava algumas de suas atribuições ao legislativo.
b) Inovação na vida política brasileira , pois tornava os diversos poderes independentes e autônomos.
c) Limitação do Poder Judiciário, que deixava de ser o árbitro nas questões constitucionais.
d) Centralização do poder monárquico, ao qual ficavam subordinados os demais poderes.
e) Hipertrofia do Executivo, que passou a influenciar, decisivamente, a monarquia.

4) Pernambuco assumiu no século XIX uma postura de rebeldia, o que pode ser observado em 1817, em 1824 e em 1848. A este respeito assinale a única afirmativa correta

a) O movimento de 1824 ficou conhecido como “Revolução dos Padres” devido a importância de seu maior líder, Frei Caneca, que foi condenado a morte.
b) Os movimentos de 1817 e de 1824 possuíram características liberais, contaram com apoio de províncias vizinha e abalaram o reinado de D. Pedro I.
c) A “Conspiração dos Suassunas” pode ser considerada um antecedente que influenciou diretamente a Confederação do Equador.
d) Em 1817 os pernambucanos protestaram contra o absolutismo de D. João VI e contra a imposição de governadores conservadores para Pernambuco.
e) Na Revolução dos Padres os rebeldes adotaram uma lei orgânica e durante a Confederação do Equador foi adotada provisoriamente a Constituição da Colômbia

5) Entre os motivos relacionados á crise do primeiro reinado, podemos citar:

I – A crise econômica agravada pelo déficit da balança comercial, pelo endividamento com a Inglaterra e pela falência do Banco do Brasil.
II – O envolvimento de D. Pedro I na crise sucessória do trono português;
III – A Revolução do Porto e as tentativas de recolonização do Brasil.
IV – A derrota do Brasil na Guerra Cisplatina.
V – O enfraquecimento do Imperador diante das limitações impostas pela Constituição de 1824.

Estão corretas as alternativas:

a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, IV e V
d) I, II e V
e) I, II e IV

6) (FESP) Leia atentamente, as afirmativas abaixo.

1. Na cultura, os romanos destacaram-se pelo desenvolvimento da filosofia, herança que receberam dos gregos.
2. O século IV ficou conhecido como o século de ouro da civilização romana.
3. A Pax Romana era fundamentada na submissão dos povos vizinhos e na exploração da mão-de-obra escrava.
4. Através da Lei Canuléia os plebeus obtiveram permissão para casar com pessoas da classe patrícia.
5. Tibério e Caio Graco, tribunos da plebe, tiveram preocupações marcantes com as questões sociais romanas.

Assinale a opção correta.

a) 1, 2 e 5
b) 3, 4 e 5
c) 2, 4 e 5
d) 2, 3 e 5
e) 1, 2 e 3

7) Sobre organização social romana assinale a alternativa INCORRETA.

a) O período da República foi marcado por inúmeros conflitos entre Patrícios e Plebeus que resultaram em benefícios para os últimos.
b) Durante a monarquia a quantidade de escravos em Roma não era expressiva.
c) A expansão territorial romana contribuiu para o surgimento da classe eqüestre ou cavaleiros.
d) A sociedade romana caracterizava-se por ampla mobilidade social.
e) Durante o império os cidadãos de Roma foram organizados segundo critérios monetários.

8) (FGV) O feudalismo pode ser caracterizado, dentre outros, pelos seguintes elementos:
a) Economia agrária, forte mobilidade social, vassalagem nobre-camponês.
b) Regionalização da defesa, sociedade estamental, economia urbana.
c) Fragmentação política, mentalidade fortemente religiosa, sociedade de ordens ou estamental
d) Cultura clericalizada, economia agrícola tendente à auto-suficiência, Estado monárquico forte.
e) Aliança política entre clero e camponeses contra a nobreza

9) (FESP – adaptada) "Os cléricos devem por todos orar; os cavaleiros sem demora devem defender a honra e os camponeses sofrer" (Estevão do Fougèrs, século XII)Esses versos referem-se a função dos estamentos sociais que predominaram na fase conhecida como Idade Média. Analise as proposições abaixo:

1 - Os reis desapareceram e o poder passou a ser exercido pelos proprietários rurais;
2 – O teocentrismo medieval garantiu à Igreja sua posição no topo da pirâmide social;
3 - Para se tornar vassalo, qualquer súdito real, independente de sua situação social, poderia se colocar a serviço do rei em troca de terras.

Está(ão) corretas a(s) alternativa(s):

a) 1 e 2
b) 2 e 3
c) 1 e 3
d) 1
e) 2

10) (UFRN) Assinale a opção que contém o nome e a definição da instituição germânica que favoreceu o feudalismo.

a) Colonato: impunha a fixação do camponês (colono) à terra, semelhante à do servo, que ficava subordinado aos grandes proprietários rurais.
b) Precarium: consistia na entrega de terras a um grande senhor em troca de proteção, como ocorreria posteriormente com os vilões.
c) Comitatus: estabelecia a relação de lealdade entre o chefe tribal e os guerreiros, como a que havia entre suseranos e vassalos.
d) Clientela: estabelecia relações de dependência social entre os indivíduos, tal como as que se criaram entre senhor e servo.
e) Colonato determinava que todos escravos seriam convertidos em servos.