sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Na aula da terça-feira Viviane fez uma revisão do que já tinha dado da ficha de Economia no Segundo Reinado, e concluiu-a.

· A Imigração:
Com a chegada da família real foi estimulado por D. João VI a imigração para povoar as regiões do Brasil, principalmente (Sudeste-Sul). Com o problema da escassez de escravos o trafico interprovincial não obteve êxito, já que os brasileiros eram considerados preguiçosos, rebeldes, indisciplinados, e assim não serviam para utilização da mão de obra livre.
Os imigrantes considerados uma raça superior passaram a ser utilizados como mão-de-obra livre.
O senador Nicolau Vergueiro foi o pioneiro na utilização de trabalhadores imigrantes na sua fazenda (Ibicaba-SP) através de sistema de pareceria. Nesse sistema os imigrantes recebiam o dinheiro da passagem e para se sustentar por alguns meses, porem os fazendeiros cobravam altos juros sobre os empréstimos e sobre o preço dos alimentos vendidos no armazém da fazenda.
Como ainda existiam escravos na fazenda, esses mesmos escravos ficavam com a parte do cafezal mais produtiva, enquanto os imigrantes ficavam com as partes menos produtivas. Esse sistema fracassou diante das péssimas condições de trabalho e a eclosão de algumas revoltas de imigrantes (revolta de Ibicaba, 1857). O governo instalou o sistema de trabalho assalariado para resolver o problema. A viagem do imigrante era paga pelo governo e durante o primeiro ano eles eram de responsabilidade dos fazendeiros. O imigrante recebia um salário anual fixo e um percentual da colheita. A imigração favoreceu com a crise na Europa (Guerras na Alemanha e na Itália, e êxodo rural) e pela crise na mão-de-obra com o fim do tráfico e o início da cafeicultura.


· A economia cafeeira
O café começou a ser cultivado no Brasil na região do Vale do Rio Paraíba (Rio de Janeiro) o relevo era acidentado, com o solo desgastado (com o anterior plantio de cana-de-açúcar), isso contribui para a migração do café para oeste paulista. As terras eram férteis ao contrario da aristocracia cafeicultura do Rio de Janeiro (conservador). A burguesia cafeicultura de São Paulo era inovadora utilizando o trabalho de imigrantes. Seu desenvolvimento deu-se no sistema de Planteition (latifúndio, escravidão, monocultura e exportação). Mas ao contrário do café era uma atividade menos complexa e necessitava de um investimento inicial menor, necessitando apenas da cavidade da terra e do suprimento da mão-de-obra. O café reintegrou a economia brasileira nos mercados internacionais, contribuiu para o incremento das relações assalariadas e possibilitou à acumulação de capital, que foi aplacado na sua própria expansão e em alguns setores urbanos, como a indústria. Além disso, foi responsável pela inversão da balança comercial brasileira, que depois de constante déficit, passou a operar com superávit.






Na aula da quinta-feira tivemos uma palestra sobre vocação, e a seguir ela corrigiu a tabela sobre Revolução Praieira.

· Vocação.

Vocação significa talento. É um dom que recebemos de Deus para realizarmos nosso papel na evangelização de seus filhos, a cada um é dado um dom. Deus nos deixou os dons da sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus. Todos nós já nascemos com uma vocação, Deus nos dá a mesma de acordo com a nossa necessidade.

Vocação ao sacerdócio é:

- Um mistério de amor entre Deus que, por amor, chama ao homem que, também por amor, lhe responde livremente.
- Um chamado para ser a ponte entre Deus e os homens.
- Um chamado a continuar no mundo e salvá-lo, mas não ser mais do mundo.
- A decisão de um jovem que quer dedicar a vida para ajudar aos irmãos a salvarem suas almas e a tornar este mundo mais conforme com o que Deus pensou.

Vocação da Humanidade: consiste em manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai.
Vocação dos Leigos: é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus.
Vocação para a Castidade: A virtude da Castidade comporta, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.
Vocação para o Amor: Deus, que criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano.
Vocação ao Casamento: A vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme sairão da mão do Criador.

· Revolução Praieira.

Ano: 1848-1850

Local: Nordeste - Pernambuco

Motivos: * O grande poder dos conservadores que monopolizavam o poder tanto em Pernambuco como no Rio de Janeiro. * O presidente Rego Barros que era conservador distribuiu melhores cargos para os conservadores e a cúpula do partido liberal. * O preço que tinha que pagar pelos escravos, que era muito alto. * Idéias liberais das revoluções de 1848, na Europa. * Caos administrativos criados pelos praieiros.
· Povo: Concentração fundiária, monopólio do comercio pelos portugueses, luso fobia e aumento dos impostos.
· Praieiros: Queda do ministério liberal no Rio de Janeiro, conseqüente derrubada de seus cargos.
Objetivos: * Conseguir maior poder político. * Maiores benefícios no poder. * Manifesto ao mundo. * Voto livre e universal. * Liberdade de imprensa. * Garantia de trabalho. *Nacionalização do comércio (que estava nas mãos dos portugueses). * Reformas econômicas e sociais.

Líderes: Borges da Fonseca, Antonio Pedro de Figueiredo, Pedro Ivo.

Desfecho: Com a derrota das forças praieiras dispensaram o governo propôs dinastia que não foi aceita pelo senhor de engenho Pedro Ivo e pelo jornalista Borges da Fonseca foi derrotado em 1849 e Pedro em 1850 alguns praieiros fugiram para o exterior e dos lideres aprisionados dez foram condenados a prisão perpetua, mas foram anistiados em 28 de novembro de 1851.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O filme:O nome da rosa e resolução do exercicio ditado em sala.

Terça-feira, 19 de agosto de 2008.
1ºaula as 7:00h história .
Começamos assistir ao filme:O nome da rosa .No qual Viviane Galvão deu-nos uma ficha para que obtivessemos respostas através do filme.
4ºaula as 10:00h história.
voltamos do recreio para dar continuidade ao filme ,porem ocorreram acontecimentos inesperados no qual Viviane Galvão ,passou uma atividade ditada por ela , para nós resolvermos
Atividade do filme:O nome da rosa.

1) Como era a vida no mosteiro ?Quais atividades eram desenvolvidas pelos monges?
R: A vida La dentro era sobre regras, onde uma delas era não poder rir e falar só quando fosse questionado. Porem viviam como pessoas normais de cozinheiros, a ferreiro.
2)Qual a função dos monges copistas ?qual sua importância?
R:Eles copiavam as obras. Eles faziam reuniões, nelas debatiam sobre a religião católica, dirigiam missas onde aprendiam mais da palavra de Deus.
3)Qual o papel da igreja na idade media?
R:Ela tinha como poder a influencia, nas pessoas e cobrança dos impostos.
4)Por que motivo a igreja restringia o acesso a alguns livros?Qual o problema de Aristóteles ?
R:Para não mudar as idéias, pois Aristóteles ele era muito inteligente, então ia despertar inteligência em outros monges(conhecimento), e toda vez que “se alimentava o conhecimento alimentava também o sofrimento”.
5)Como viviam os camponeses ao redor do mosteiro?
R:Eles recebiam “doações” dos monges.Que davam dízimos.E também viviam na miséria ao ponto de furtarem comida dos monges.
6)Que maneira os monges interpretavam a serie de assassinatos?Compare com a visão/atitude de William de Baskerville .
R:Acreditavam que era o demônio, em quanto Will ele investigavam os detalhes minuciosamente, sempre achando que foi pessoas.
7)Qual os métodos utilizados pela inquisição no filme?Pesquise a respeito de outros métodos.
R: Eles eram julgados pelos monges depois torturados e queimados na fogueira(chama do mal).
8)O que eram as heresias?procure identificar a heresia que mencionada no filme ?
R: Eram pessoas que iam contra as regras da igreja .Como adoração ao demo. Com rituais de adoração ao diabo oferecendo galinha preta e gatos pretos.
9)Explique a polemica sobre a pobreza de cristo , discutida no filme.
R:Eles achavam que todos deveriam ser pobres e por isso terminavam matando os ricos.

Aprofundando conhecimentos sobre o filme:O nome da rosa

RESUMO:
Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, onde poucos monges tem acesso às publicações sacras e profanas.A chegada de um monge franciscano (Sean Conery), incumbido de investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes, resultando na instalação do tribunal da santa inquisição
CONTEXTO HISTÓRICO:
A Baixa Idade Média (século XI ao XV) é marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Ocorrem assim, nesse período, transformações na esfera econômica (crescimento do comércio monetário), social (projeção da burguesia e sua aliança com o rei), política (formação das monarquias nacionais representadas pelos reis absolutistas) e até religiosas, que culminarão com o cisma do ocidente, através do protestantismo iniciado por Martinho Lutero na Alemanha em 1517.Culturalmente, destaca-se o movimento renascentista que surgiu em Florença no século XIV e se propagou pela Itália e Europa, entre os séculos XV e XVI. O renascimento, enquanto movimento cultural, resgatou da antiguidade greco-romana os valores antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram em choque com o teocentrismo e dogmatismo medievais sustentados pela Igreja.No filme, o monge franciscano representa o intelectual renascentista, que com uma postura humanista e racional, consegue desvendar a verdade por trás dos crimes cometidos no mosteiro.
Atividade proposta por Viviane Galvão no caderno
1)Explique os fatores que beneficiaram as cidades Italianas no renascimento comercial.
R: Devido às condições geográficas favoráveis e ao fortalecimento de suas ligações comerciais com o Oriente, através da 4º cruzada, obtiveram a primazia na distribuição de mercadorias orientais por todo continente Europeu.

2)Porque a região cententrional da Europa obteve grande desenvolvimento comercial na baixa idade média.
R: Na Europa cententrional, o comercio desenvolveu especialmente noas mares Bálticos e do norte, sobre tudo na Região da Flandres, famosa pela produção de lã.

3)Como funcionava as feiras medievais, e quais as suas conseqüências.
R)Até o século XIV as mais importantes feiras se realizavam em champanhe cantando em francês realizado num dos pntos mais centrais da Europa Ocidental. Nesses mercados ambulantes, as comerciantes do norte podiam oferecer seus produtos (tecido, pele madeira, mel, peixe) aos Italianos adquirindo deles a mercadoria Oriental. Esse comercio possibilitou o retorno das transações francesas, com o reaparecimento da moeda o novo impulso a atividade creditas e a entrada em circulação de letras de cambio, realçando as atividades bancarias, com isso a terra deixou de constituir a única expressão da riqueza parecendo com destaques em novo grupo social os mercadores e o declínio de champanhe.
4)O que eram os Hansas e como elas funcionavam.
R) A partir do século XII, surgem as Hansas ou ligas, poderosas associações de comerciantes que congregavam os interesse de diversas cidades , realizando o comercio em grande escala dentre as associações surgidas na baixa idade média , destaca-se a merchantes of the staple ,que controlava a exportação de lã da Inglaterra e a importação de mercadoria de varias cidades flamengas.
5)Como se formaram as cidades medievais e como funcionavam.
R)Algumas através de vilas antigas, outras espontaneamente, uma nos influenciava estradas ou juntos a foz de um rio e outros perto de abadias.As muralhas garantiam a segurança.As atividades eram feitas livremente, submetiam –se a autoridade dos senhores feudais aonde os burgueses pagavam impostos.
6) Explique o movimento comunal e as cartas de franquia.
R:Com o crescimento das atividades comerciais e a ascensão da burguesia, essas cidades passaram a buscar sua independência . A carta era o documento pelo qual era formalizado a conquista da burguesia. Direito de arrecadar impostos em proveito da própria cidade, liberando tributos aos senhores feudais, direito de organizar sua própria milícia, autonomia administrativa e judiciária.

7)O que eram e como funcionavam as guildas.
R: Associações que buscavam o monopólio do comercio local limitando duramente o comercio feito por estrangeiro e controlado os preços dos produtos.

8)Qual os objetivos das corporações de ofícios e como se organizavam.
R; Desempenhava funções semelhantes, visando manter o monopólio se seus ramos de atividades, impedindo a concorrência entre os que produziam mesmo artigo e controlando preços e a qualidade dos produtos.

Quinta-feira ,21 de agosto de 2008.
Eram aulas geminadas ,no 4º e 5º que iam de 10:00H ás 11:35H
Não tivemos aula ,pois , fomos liberados para assistir a final do futebol de campo feminino BrasilXEstados Unidos ,cujo não obtivemos êxito.
Autores:Getúlio Lopes /Donald Tavares.

sábado, 16 de agosto de 2008

BAIXA IDADE MÉDIA

No século X, os países europeus deixaram de ser ameaçados por invasões. Os últimos invasores - normandos e eslavos - já se haviam estabelecido respectivamente no Norte da França (Normandia) e no centro-leste da Europa (atual Hungria). O continente vivia agora a "paz medieval", a qual ocasionou mudanças que provocaram transformações no panorama europeu.
A Baixa Idade Média corresponde ao período entre os séculos XII e meados do século XV. Nesse momento histórico ocorreram inúmeras transformações no feudalismo, como o renasci­mento do mundo urbano e o reaquecimento das atividades comerciais; o fim do trabalho servil; o surgimento da burguesia; a centralização política nas mãos dos monarcas; e as crises da Igreja Católica. Toda a trama histórica levou o sistema feudal ao seu limite, produzindo uma grave crise que desembocou na transição para o capitalismo.

As transformações internas da Baixa Idade Média

*Fim das invasões -o homem medieval melhorou suas condições de vida, pois havia paz, segurança e desenvolvimento.

*Aumento da população-que foi originado pelo fim das invasões e pela diminuição das epidemias, gerando a queda da mortalidade, implicando maior demanda de alimentos e aperfeiçoando as técnicas agrícolas para aumento da produção.
produção limitada: tributação e técnicas rudimentares não atendia ao consumo.
Paz de Deus: proteção aos lavradores, viajantes e mulheres.
Trégua de Deus: limitava os dias de combate no ano e proibia os combates de sexta a segunda-feira e em dias de festa.
expansão dos limites do espaço agrícola: pastos e bosques , expansão agrícola.

Crescimento populacional da Europa Ocidental Ano ....................................População

105o........................................46milhões

1100........................................48milhões

1150.........................................50milhões

1300.........................................73milhões

*Expulsão dos camponeses dos feudos-com esse fenômeno ocorreu a retomada das cidades, aumento do comércio , o aumento da criminalidade e as batalhas feudais:belicosidade.

*Migração pra as cidades- boa parte da população se estabeleceu em aldeias ou em antigos centros urbanos, convertendo-os em mercados latentes, em incipientes pólos comerciais.

*Bandoleiros-outra parte da população resolveu sobreviver do saque, formando grupos de bandoleiros que asaltavam as estradas.

*Produção de excedentes- houve melhoria nas técnicas agrícolas, o que provocou o excedente de produção. Este excedente fez com que o que fosse produzido virasse "moeda", escambo....as "aldeias", feudos, começam a ganhar força através desse comercio.

*"Revolução" agrícola-Conjunto de transformações ocorridas na agricultura, a partir de novas técnicas e tecnologias (ferradura, rotação de culturas, charrua, coalheira etc. Na medida em que fez surgir o excedente de produção, dinamizou o comércio, as cidades e a burguesia, abalando os pilares do feudalismo

*Expansão territorial-o crescimento demográfico e econômico propiciou a expansão territorial dos reinos cristãos, principalmente no leste da Europa e na península ibérica.Houve,uma expansão dos limites do espaço agrícola para as áreas de bosques e florestas, o que foi insuficiente tendo necessidade de ampliar limites geográficos .Então para isso, necessitou-se da própria população excedente para participarem das conquistas militares e da ocupação dos territórios conquistados.Foi por isso que inseriram a expansão germânica para o leste, contando com a participação de muitos cavaleiros na Guerra de reconquista contra os árabes, na península Ibérica e também ocorrendo o movimento das Cruzadas.


*Renascimento comercial e urbano- Quando retornavam das cruzadas, muito cavaleiros saqueavam cidades no oriente. O material proveniente destes saques (jóias, tecidos, temperos, etc) eram comercializados no caminho. Foi neste contexto que surgiram as rotas comerciais e as feiras medievais. A saída dos muçulmanos do mar Mediterrâneo também favoreceu o renascimento comercial. Foi neste contexto que começou a surgir uma nova camada social: a burguesia. Dedicados ao comércio, os burgueses enriqueceram e dinamizaram a economia no final da Idade Média. Esta nova camada social necessitava de segurança e buscou construir habitações protegidas por muros. Surgia assim os burgos que, com o passar do tempo, deram origem a várias cidades (renascimento urbano).As cidades passaram a significar maiores oportunidades de trabalho. Muitos habitantes da zona rural passaram a deixar o campo para buscar melhores condições de vida nas cidades européias (êxodo rural). Com a diminuição dos trabalhadores rurais, os senhores feudais tiveram que mexer nas obrigações dos servos, amenizando os impostos e taxas. Em alguns feudos, chegaram a oferecer pequenas remunerações para os servos. Estas mudanças significaram uma transformação nas relações de trabalho no campo, desintegrando o sistema feudal de produção.Com o aquecimento do comércio surgiram também novas atividades como, por exemplo, os cambistas (trocavam moedas) e os banqueiros (guardavam dinheiro, faziam empréstimos, etc).
Estes novos componentes sociais (burgueses, cambistas, banqueiros, etc) passaram a começar a se preocupar com a aquisição de conhecimentos. Este fato fez surgir, nos séculos XII e XIII, várias universidades na Europa. Estas instituições de ensino dedicavam-se ao aos conhecimentos matemáticos, teológicos, medicinais e jurídicos.


*Feiras medievais- Contribuíram para a dinamização do comércio e das trocas monetárias. Desenvolveram-se no encontro de rotas comerciais ( os nós de trânsito ). A principal feira ocorria na cidade de Champagne, na França.
*Formação da burguesia-foi na baixa idade média que iniciou-se no seculo XI com a queda do feudalismo, pois foi aí que a burgeusia começou a crescer, com a união do rei com a burguesia (nao é errado afirmar que burguesia é comércio), os feudos começaram a se dividir e a se transofrmar em cidades. A aliança da burguesia com o rei foi importante para ambos lados pois enquanto o rei oferecia facilidades e exercito, a burguesia dava dinheiro, e com esse acontecimento varios fatos ocorreram, entre eles a unificaçao da moeda, centralizaçao do poder nas maos do rei, surgimento e formaçao das cidades.
*Cruzadas-chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares, de caráter parcialmente cristão , que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos.
Significado e Importância das Cruzadas

-Campo Econômico-as Cruzadas se apresentavam como um contra-ataque da Europa Cristã para romper o cerco muçulmano que estivera submetida desde o século VIII.

-Campo Social-foram, também, uma forma de aliviar a pressão demográfica no continente que ameaçava destruir o feudalismo.

-Campo Religioso -para a Igreja Católica o movimento significou a possibilidade para expansão da sua fé.
· Cruzada popular ou dos mendigos- a
Cruzada Popular ou dos Mendigos (1096) foi um acontecimento extra-oficial que consistiu em um movimento popular que bem caracteriza o misticismo da época e começou antes da Primeira Cruzada oficial. O monge Pedro, o Eremita, graças a suas pregações comoventes, conseguiu reunir uma multidão. Entre os guerreiros, havia uma multidão de mulheres, velhos e crianças.

· Primeira Cruzada-Cruzada dos Nobres- Foi chamada também de Cruzada dos Nobres ou dos Cavaleiros. Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem em combate contra os pagãos (leia-se,
muçulmanos) em 1095, o Papa Urbano II estava a criar um novo ciclo. É certo que a ideia não era totalmente nova: parece que já no século IX se declarara que os guerreiros mortos em combate contra os muçulmanos na Sicília mereciam a salvação. Mas desta vez a salvação não era prometida numa situação excepcional.
Segunda Cruzada- Em
1145 é pregada uma nova cruzada por Eugénio III e São Bernardo. A perda do Condado de Edessa provocou a organização dessa cruzada. Desta vez foram reis que responderam ao apelo: Luís VII da França e Conrado III do Sacro Império, para nomear os mais importantes. Curiosamente, os contingentes flamengos e ingleses acabaram por conquistar Lisboa e voltar para as suas terras na sua maioria, uma vez que eram concedidas indulgências para quem combatia na Península Ibérica.

Terceira Cruzada ou Cruzada dos Reis- A perda de Jerusalém revoltou todos os cristãos. Incitados pelo papa, os principais monarcas da Europa decidiram-se a participar de uma nova cruzada. Em maio de 1189 iniciou-se a partida para o Oriente. Foi o maior exército jamais reunido para uma expedição à Terra Santa, e a notícia de sua chegada alarmou os muçulmanos da Palestina.
Mas o desastre mudou completamente o rumo dos acontecimentos: ao atravessar um rio, o Imperador Frederico I (o “Barba Ruiva”), então com 70 anos de idade, morreu afogado. Sem a sua liderança, o gigantesco exército alemão rapidamente se desintegrou. A maior parte dos soldados voltou para a Alemanha; apenas uns poucos se decidiram a seguir para a Terra Santa.Participaram também desta Cruzada os reis Ricardo Coração de Leão(Inglaterra), Filipe Augusto (França) e Frederico I, o Barba-Ruiva.


Quarta Cruzada- Cruzada Comercial-Em 1198, o papa Inocêncio III, convocou uma outra cruzada para conquistar Jerusalém. Os nobres que planejaram a campanha estabeleceram como primeiro objetivo o Egito, o mais rico e paradoxalmente o menos protegido dos Estados muçulmanos.
De empreendimento de cunho religioso, esta cruzada revestiu-se de um aspecto de negócio ou “negociata”. Já o comércio começa a imperar sobre a Fé; caem as máscaras que motivaram, no fundo, a realização das cruzadas. Os cruzados formaram então o Império Latino de Constantinopla, sob a tutela de Veneza e os venezianos finalmente obtiveram o cobiçado monopólio do comércio da cidade. Com isso, os objetivos da Quarta Cruzada desapareceram, já que seus integrantes nem chegaram a enfrentar os infiéis.


Cruzada das Crianças-Para derrotar os mulçumanos o pastor Estevão alegou que tinha que se ter um coração puro.Então, No verão de 1212, milhares de crianças, principalmente francesas e alemãs, deixaram suas casas para se juntar a uma cruzada. Nenhuma delas conseguiu chegar à Terra Santa.
O grupo francês dirigiu-se a Marselha, onde mercadores inescrupulosos lhe ofereceram transporte gratuito até a Palestina. Algumas das crianças afogaram-se numa tempestade; as restantes foram vendidas como escravas...
As crianças alemãs foram para a Itália, mas não conseguiram seguir adiante. Sem dinheiro e sem comida, tiveram de mendigar para sobreviver. Pouquíssimas conseguiram voltar para casa.


Quinta Cruzada-Por volta do outono de 1217, cristãos de muitos países europeus reuniram-se em São João D’Arce, para outra tentativa de reconquista da Terra Santa; dentre eles Francisco de Assis. Eles planejavam atacar primeiro o Egito. Com aquele país em mãos, todo o sul da Palestina, inclusive Jerusalém, cairia sem nenhuma resistência.
O porto de entrada para o Egito era Damieta, situado na foz do Nilo. Os cruzados levaram um ano para capturar o porto e ainda mais tempo brigando uns com os outros antes de subirem o rio para penetrar no Egito. Sem perceber o risco que corriam, acamparam às margens do rio, onde o inimigo só precisou abrir as comportas para afogá-los. Os cruzados não tiveram outra escolha senão aceitar uma paz humilhante, abandonando o Egito sem conseguir absolutamente nada
Sexta Cruzada- Foi liderada pelo imperador do Sacro Império Romano Frederico II , que tinha sido excomungado pelo Papa. Ele partiu com um exército que foi diminuindo com as deserções, e uma semi-hostilidade das forças cristãs locais devido à sua excomunhão pelo Papa. Aproveitando-se das discórdias entre os muçulmanos, Frederico II conseguiu, por intermédio da diplomacia, um tratado com os turcos que lhe concedia a posse de Jerusalém, Belém e Nazaré por dez anos. Mas a derrota dos cristãos em Gaza fê-los perder os Santos Lugares em 1244.


Sétima Cruzada- Foi liderada pelo rei da França Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís. Ele desembarcou diretamente no Egito e, depois de alguns combates, conquistou Damietta. Novamente o sultão ofereceu Jerusalém e novamente foi recusado. Em Mansurá, depois de quase terem vencido, os cruzados são derrotados pela imprudência do irmão do rei, Roberto de Artois. Depois de uma retirada desastrosa, o exército puramente rendeu-se. Luís IX caiu prisioneiro e os cristãos tiveram de pagar um pesado resgate pela sua libertação. Somente a resistência da rainha francesa em Damietta permitiu que se conseguisse negociar com os egípcios. Luís ficou mais algum tempo e conseguiu salvar o território de Outremer (indiretamente, as invasões mongóis deram o seu contributo).


Oitava Cruzada- São Luis, novamente tenta uma cruzada, desta vez contra Tunes, a antiga Cartago, onde o cristianismo tinha graças a Santo Agostinho, lançado profundas raízes e onde muitos mártires tinham dado a vida pela fé. São Luis esperava reconquistar esta região para o cristianismo e converter o sultão. Mas S. Luis morreu no acampamento em Tunis. O sultão concordou em deixar os cruzados irem embora... Onde a peste dizimou o que lhe restava de homens válidos.


As Conseqüências das Cruzadas

Apesar do fracasso no plano militar, as Cruzadas mudaram a face da Europa:
-Possibilitando a reabertura do Mediterrâneo à navegação e ao comércio da Europa.
-Proporcionando o reatamento das relações entre o Ocidente e o Oriente.
-Contribuindo para a decadência do feudalismo e consequentemente reduziu o poder dos senhores feudais.
-Influenciando no surgimento da burguesia.
Resultado das Cruzadas
O resultado final das cruzadas, no que se refere a seus objetivos constitui um fracasso, pois São João de Acre, última possessão cristã no Levante mediterrâneo, perdeu-se um 1291, e os lugares Santos continuaram em poder do Islã.
Mas estas expedições tiveram grande repercussão sob outros aspectos, a saber: ampliaram o campo de conhecimentos dos ocidentais, tanto no domínio geográfico quanto científico e técnico. Na ordem econômica certos produtos desconhecidos ou conhecidos unicamente na Espanha ou Sicília, difundiram-se por toda a Europa: algodão, cana de açúcar, arroz, diversas árvores frutíferas.


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

PANORAMA ECONÔMICO DO BRASIL NO INÍCIO DO SÉCULO XIX

PANORAMA ECONÔMICO DO BRASIL NO INÍCIO DO SÉCULO XIX

- A economia brasileira encontrava-se em crise, com a Abertura dos Portos criada por D. João XI, devido à política tarifária liberal, Portugal e Inglaterra pagavam 15% para importação e os outros países 24%, causando assim um déficit na balança comercial brasileira. Com a independência a situação se agravou cada vez mais, a idenização paga à Potugal, as guerras de independência, a guerra cisplatina, a contratação de mercenários e o combate as revoltas regenciais provocaram o endividamento do Brasil Tendo assim como conseqüências:
- No período conhecido como Qüinqüênio Liberal foi decretada a Tarifa de Alves Branco (1844), o que representa a saída do liberalismo para o protecionismo. O governo brasileiro obtinha a maior parte de sua receita da cobrança de taxas alfandegárias. Contudo, desde os tratados de 1810, que reduziram os direitos para 15%, essa fonte de receita avia diminuída. Com a nova legislação os direitos alfandegários foram fixados em 20% para mercadorias sem similares nacionais e 60%, em caso contrário.
- As pressões internacionais contrárias à medida foram muitas, sobretudo por parte dos britânicos. As conseqüências dessa nova lei foram:
· Diminuição dos impostos
· Estimulo ás fabricas
· Aumento de arrecadação
· “Irritação dos Ingleses”
· Queda na importação

Obs: Como a exportação do açúcar não dava lucro, o Brasil começou a exportar o café.



A EXTINÇÃO DO TRÁFICO DE ESCRAVOS E O “SURTO” INDUSTRIAL


- Como os escravos não tinham dinheiro para consumir, começou-se a achar mais lucrativo o uso de trabalhadores assalariados. Com isso os ingleses ampliaram seu mercado consumidor, por outro, lado houve pressão das colônias inglesas que se sentiram prejudicadas por escravos assalariados.
- Em 1831 o Brasil cria uma lei que acabava com o tráfico de escravos, mas de nada adiantou. Essa lei recebeu até o codinome de “Lei para inglês ver”.
- Tendo abolido o tráfico em suas colônias a Inglaterra passou a exigir o mesmo do Brasil. Estabeleceu-se a proibição do tráfico acima da Linha equatorial, o que atingiu importantes centros fornecedores de escravos.
- Os governos luso-brasileiros e ingleses decidiram atuar conjuntamente na repressão ao tráfico. A Inglaterra estabeleceu o fim do tráfico negreiro como uma das exigências para o reconhecimento da independência do Brasil.
- O tratado fixou o prazo de três anos para sua completa extinção. O tráfico passou a ser considerado, a partir desse tempo, ato de pirataria sujeito às punições previstas no tratado. Mas o tráfico ainda ficou contínuo no Brasil. E a razão era simples: toda economia brasileira estava assentada no trabalho escravo. Em tal circunstância, a abolição do tráfico criaria enormes dificuldades à economia.
- Nenhum acordo assinado com a Inglaterra foi cumprido. A Inglaterra esforçou-se para fazer cumprir os tratados em meio às dificuldades.
- A passividade do governo brasileiro ante o tráfico fez a Inglaterra tomar uma atitude extrema. O parlamento britânico aprovou uma lei, chamada Bill Aberdeen (1845), conferindo à Marinha o direito de aprisionar qualquer navio negreiro que estivessem traficando escravos.
- O governo brasileiro finalmente curvou-se ante as exigências britânicas e o ministro Eusébio de Queirós promulgou a lei de extinção do tráfico (Lei Eusébio de Queirós- 1850)
- As conseqüências da extinção do tráfico foram:
· Aumento do preço dos escravos – devido ao reduzido números dos mesmos
· Crise na mão-de-obra
· Tráfico interprovincial (nordeste – sudeste) – os escravos eram comprados no Nordeste e vendidos para o Sudeste
· Incremento da imigração – eram chamados imigrantes para trabalharem, por custarem menos que o preço de um escravo
· O fim o tráfico libera capital, pois passaram a gastar quantias muito menores com os trabalhadores imigrantes, que passa a ser investido em outros setores. Assim, ocorrendo diversificação da economia.


Bianca e Daniella