sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Na aula da terça-feira Viviane fez uma revisão do que já tinha dado da ficha de Economia no Segundo Reinado, e concluiu-a.

· A Imigração:
Com a chegada da família real foi estimulado por D. João VI a imigração para povoar as regiões do Brasil, principalmente (Sudeste-Sul). Com o problema da escassez de escravos o trafico interprovincial não obteve êxito, já que os brasileiros eram considerados preguiçosos, rebeldes, indisciplinados, e assim não serviam para utilização da mão de obra livre.
Os imigrantes considerados uma raça superior passaram a ser utilizados como mão-de-obra livre.
O senador Nicolau Vergueiro foi o pioneiro na utilização de trabalhadores imigrantes na sua fazenda (Ibicaba-SP) através de sistema de pareceria. Nesse sistema os imigrantes recebiam o dinheiro da passagem e para se sustentar por alguns meses, porem os fazendeiros cobravam altos juros sobre os empréstimos e sobre o preço dos alimentos vendidos no armazém da fazenda.
Como ainda existiam escravos na fazenda, esses mesmos escravos ficavam com a parte do cafezal mais produtiva, enquanto os imigrantes ficavam com as partes menos produtivas. Esse sistema fracassou diante das péssimas condições de trabalho e a eclosão de algumas revoltas de imigrantes (revolta de Ibicaba, 1857). O governo instalou o sistema de trabalho assalariado para resolver o problema. A viagem do imigrante era paga pelo governo e durante o primeiro ano eles eram de responsabilidade dos fazendeiros. O imigrante recebia um salário anual fixo e um percentual da colheita. A imigração favoreceu com a crise na Europa (Guerras na Alemanha e na Itália, e êxodo rural) e pela crise na mão-de-obra com o fim do tráfico e o início da cafeicultura.


· A economia cafeeira
O café começou a ser cultivado no Brasil na região do Vale do Rio Paraíba (Rio de Janeiro) o relevo era acidentado, com o solo desgastado (com o anterior plantio de cana-de-açúcar), isso contribui para a migração do café para oeste paulista. As terras eram férteis ao contrario da aristocracia cafeicultura do Rio de Janeiro (conservador). A burguesia cafeicultura de São Paulo era inovadora utilizando o trabalho de imigrantes. Seu desenvolvimento deu-se no sistema de Planteition (latifúndio, escravidão, monocultura e exportação). Mas ao contrário do café era uma atividade menos complexa e necessitava de um investimento inicial menor, necessitando apenas da cavidade da terra e do suprimento da mão-de-obra. O café reintegrou a economia brasileira nos mercados internacionais, contribuiu para o incremento das relações assalariadas e possibilitou à acumulação de capital, que foi aplacado na sua própria expansão e em alguns setores urbanos, como a indústria. Além disso, foi responsável pela inversão da balança comercial brasileira, que depois de constante déficit, passou a operar com superávit.






Na aula da quinta-feira tivemos uma palestra sobre vocação, e a seguir ela corrigiu a tabela sobre Revolução Praieira.

· Vocação.

Vocação significa talento. É um dom que recebemos de Deus para realizarmos nosso papel na evangelização de seus filhos, a cada um é dado um dom. Deus nos deixou os dons da sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus. Todos nós já nascemos com uma vocação, Deus nos dá a mesma de acordo com a nossa necessidade.

Vocação ao sacerdócio é:

- Um mistério de amor entre Deus que, por amor, chama ao homem que, também por amor, lhe responde livremente.
- Um chamado para ser a ponte entre Deus e os homens.
- Um chamado a continuar no mundo e salvá-lo, mas não ser mais do mundo.
- A decisão de um jovem que quer dedicar a vida para ajudar aos irmãos a salvarem suas almas e a tornar este mundo mais conforme com o que Deus pensou.

Vocação da Humanidade: consiste em manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai.
Vocação dos Leigos: é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus.
Vocação para a Castidade: A virtude da Castidade comporta, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.
Vocação para o Amor: Deus, que criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano.
Vocação ao Casamento: A vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme sairão da mão do Criador.

· Revolução Praieira.

Ano: 1848-1850

Local: Nordeste - Pernambuco

Motivos: * O grande poder dos conservadores que monopolizavam o poder tanto em Pernambuco como no Rio de Janeiro. * O presidente Rego Barros que era conservador distribuiu melhores cargos para os conservadores e a cúpula do partido liberal. * O preço que tinha que pagar pelos escravos, que era muito alto. * Idéias liberais das revoluções de 1848, na Europa. * Caos administrativos criados pelos praieiros.
· Povo: Concentração fundiária, monopólio do comercio pelos portugueses, luso fobia e aumento dos impostos.
· Praieiros: Queda do ministério liberal no Rio de Janeiro, conseqüente derrubada de seus cargos.
Objetivos: * Conseguir maior poder político. * Maiores benefícios no poder. * Manifesto ao mundo. * Voto livre e universal. * Liberdade de imprensa. * Garantia de trabalho. *Nacionalização do comércio (que estava nas mãos dos portugueses). * Reformas econômicas e sociais.

Líderes: Borges da Fonseca, Antonio Pedro de Figueiredo, Pedro Ivo.

Desfecho: Com a derrota das forças praieiras dispensaram o governo propôs dinastia que não foi aceita pelo senhor de engenho Pedro Ivo e pelo jornalista Borges da Fonseca foi derrotado em 1849 e Pedro em 1850 alguns praieiros fugiram para o exterior e dos lideres aprisionados dez foram condenados a prisão perpetua, mas foram anistiados em 28 de novembro de 1851.

3 comentários:

Anônimo disse...

A Imigração:
*Os fazendeiros também utilizavam os imigrantes para ampliar a área de cultivo.(Desmatamento de matas.)
*Com a intervenção do governo nas relações entre os imigrantes e os fazendeiros, começam a existir agências de imigração.

A Economia cafeeira:
*Vale do Rio Paraíba
Arstocracia cafeicultora (Rio de Janeiro), eram conservadores e insistiam na utilização da mão-de-obra escrava.
*Oeste Paulista
Burguesia cafeicultora (São Paulo), eram inovadores e utilizavam mão-de-obra imigrante.

Iris :)

Anônimo disse...

ECONOMIA CAFEEIRA:

1. Vale do Rio Paraíba:
- Escravaria
- Aristocracia cafeicultora
- Relevo acidentado
- Solo desgastado
- Falta de conhecimentos técnicos

2. Oeste Paulista:
- Terreno plano, solo e clima favorável (terras roxa)
- Melhoras técnicas no plantio e na colheita
- Substituição gradativa dos escravos por trabalhadores assalariados
- "Burguesia" cafeicultora

Anônimo disse...

ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊPPPPPA!
Precisa saber sobre a palestra de vocação é?

:S